quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

05/01 - A DÉCIMA SEGUNDA NOITE


No Calendário Celta, esta noite chama-se "A décima segunda noite", e assinala o fim dos festejos de Natal e o início das atividades interrompidas durante as festividades.

O período de doze dias entre o Natal (Yule) e a Epifânia, era, antigamente um tempo de repouso e alegrias.

Segundo a tradição, as decorações de Natal devem ser retiradas e guardadas neste dia.
Os povos antigos, nesta data, abençoavam a terra e as casas, oferecendo sidra e bolos às árvores frutíferas para atrair a prosperidade das colheitas.

Abençoe e consagre seu espaço, doméstico ou profissional, aspergindo água da fonte ou de chuva, acendendo um incenso feito com mirra, benjoim ou olíbano, orando para seus protetores espirituais e recitando algum mantra ou prece de proteção.

Ofereça um pão e um pouco de sidra para a Terra, agradecendo as futuras realizações e aprendizados neste novo ano.

Para garantir sua situação financeira, chupe três sementes de romã e três grãos de trigo ou arroz.

Coloque-os depois em sua bolsa, junto com três folhas de louro e um objeto de ouro, pedindo às Deusas do destino que assegurem sua segurança material.

04/01 - DEUSA KORE


Festa de "Kore", na antiga Grécia, uma manifestação da Deusa como Virgem ou Donzela.

Celebrada como a Deusa dos campos verdes e dos brotos, suas estátuas eram adornadas com jóias e carregadas sete vezes ao redor das cidades e das casas, pedindo proteção e boa sorte.

Ritual: Acenda um incenso de canela, escolha uma flor e, segurando o incenso faça com que as cinzas caiam formando um círculo em volta da flor escolhida, por sete vezes. Peça então que Kore oriente seus caminhos e traga proteção e boa sorte

03/01 - DEUSA ÍSIS


No Egito, neste dia, reverenciava-se a Deusa Ísis em seu aspecto de Ísis Panthea ou Ísis todo-abrangente, a Senhora da Lua, mãe do Sol e das estrelas, rainha da Terra e de todos os seres vivos, protetora e condutora dos mortos.

02/01 - DEUSAS NORNES


Celebração das Nornes, as Deusas do destino da Mitologia Nórdica.

Reverencie a anciã Urdhr, pedindo-lhe que a ajude a aproveitar as lições do passado, sem precisar repeti-las.

À mãe Verdandi, peça que a oriente em suas opções e decisões.
Invoque também à jovem Skuld, para que ela seja benevolente ao traçar seu futuro.

Acenda velas:
Urdhr: preta
Verdandi: vermelha
Skuld: branca

29/12 - DEUSA ARIADNE

Dia das Ninfas na Grécia, celebrando Andrômeda e Ariadne.
O mito grego descreve Ariadne como a filha do rei de Minos, em Creta, que deu um novelo de linha para o herói Teseu, ao desenrolá-lo, pudesse encontrar o caminho de saída do labirinto de Minos.

Após matar o Minotauro, Teseu levou Ariadne consigo e a deixou depois em uma outra ilha, Naxos.

Lá ela foi encontrada pelo Deus Dionisio, que a transformou na líder de suas sacerdotisas, as Mênades, e na mãe de seus inúmeros filhos.
Ao morrer durante um parto, ela foi transformada na constelação de Aridella.

Originalmente, Ariadne era a Deusa do amor e da sexualidade de Creta, reverenciada exclusivamente por mulheres.

A chegada dos conquistadores gregos modificou seu mito original, mostrando claramente a fusão do antigo culto matrifocal ao elementos patriarcais.

Andrômeda era a Deusa das estrela e planetas, da beleza e da magia.
Segundo o mito, Poseidon ofereceu-a como tributo aos monstros marinhos para que eles não mais destruíssem os navios e inundassem as cidades.

Ela foi salva pelo herói Perseu e, posteriormente, transformada na Constelação que leva seu nome.

28/12 - DEUSA CLIODHNA

Comemoração de Cliodhna, a Deusa irlandesa da beleza, moradora da Terra Prometida e que legou aos celtas o dom da eloquencia.

Segundo a lenda, todo aquele que beijasse a Blarney Stone, sua pedra sagrada em Cork, na Irlanda, adquiria o dom da oratória.

O desafio era a difícil localização da pedra, que deveria ser beijada com a pessoa de cabeça para baixo, pendurada à margem de um barranco.

Outra Deusa com nome similar, era Clidna, uma das Tuatha de Danaan, as divindades dirigidas pela Deusa Danu.

Clidna aparecia como um pássaro marinho, regendo a nona onda de cada série de ondas.

Esta onda, por ser maior que as outras, detinha poderes mágicos, sendo chamada de "a onda de Clidna".

Quando assumiu forma humana, Clidna aparecia como uma mulher de extraordinária beleza.

27/12 - DEUSA FREYJA E DEUS FREY


Jhul, festival nos países escandinavos, celebrando com fogueiras e danças o casal divino Freyja, a Deusa do amor, da beleza e da fertilidaade e seu irmão Frey, o Deus da fertilidade e da agricultura.

O nome de Freya originou, em inglês, o do sexto dia da semana, dedicado ao planeta Vênus.
Ela representava a essência do amor e da sexualidade, conhecida por sua intensa vida amorosa e seus inúmeros amantes, embora também tivesse um marido.

Freya também era a chefe das Valquírias, as amazonas celestes que recolhiam as almas dos guerreiros mortos em combate, afirmando, assim, sua atuação como uma Deusa da morte.

Como Deusa do amor era reverenciada como a mais bonita das Deusas Nórdicas, vivendo em um vasto palácio, para onde eram levados as almas dos guerreiiros.
Era de lá que ela saía em sua carruagem dourada puxada por gatos, e que a tornava também a Senhora dos gatos, como a Deusa egípcia Bast.

Como Senhora da Magia, Freya era a padroeira dos xamãs e das volvas.
Elas eram sacerdotisas que praticavam "seidr", uma complexa forma de magia estática e sexual, de projeção astral e de técnicas oraculares usando runas, cuja magia Freya ensinou ao Deus Odin.

Freya tinha um poderoso talismã, o colar mágico Brisingamen, confeccionado magisticamente pelos gnomos, que lhe dava acesso à Árvore do Mundo e domínio sobre os elementos e os seres elementais.

Evoque os poderes mágicos de Freyja e de suas sacerdotisas sagradas quando precisar reforçar seu magnetismo pessoal ou seus poderes psíquicos.
Escolha uma música adequada, como a "Cavalgada das Valquírias", chame os poderes dos elementos e peça as Deusas para abençoarem e imantarem um colar, utilizando runas para conseguir esclarecimentos ou orientações.
Agradeça oferecendo-lhes pão, vinho e uma maçã untada com mel.

26/12 - DEUSA LILITH

Mencionada nos antigos mitos hebreus como a primeira mulher de Adão, Lilith foi criada ao mesmo tempo que ele, tendo desfrutado dos mesmo direitos.

Adão, no entanto, queria que ela fosse mais submissa.
Lilith rebelou e fugiu, escondendo-se às margens do Mar Vermelho.
Em lugar de Lilith, Deus criou então Eva da costela de Adão.

Eva, por não lhe ser igual, precisava acatar sua supremacia, obedecendo suas regras patriarcais.

As escrituras judaicas transformaram Lilith em uma figura demoníaca, Lilithu e Mãe dos Demônios, que deu origem, na Idade Média, aos incubos e sucubos, vampiros sexuais masculinos e femininos.

"Originariamente, Lilith era a padroeira das gestantes, das mães e dos recém-nascidos", mas as deturpações judaicas denegriram-na, tornando-a a Rainha das Bruxas, a demônia que roubava o leite das mães, as almas das crianças e a virilidade dos homens.

Recomendava-se usar amuletos cabalísticos contra os poderes nefastos de Lilith e praticar a abstinência sexual.

Lilith atualmente é o nome usado na astrologia para designar tanto a Lua Negra quanto um asteróide que influencia a sexualidade humana.

25/12 - DEUSA ASTARTE

Celebração da Deusa Astarte, na Mesopotâmia, conhecida como Athar Samayin pelos aramaicos, Astoreth pelos canaanitas e Aisha Qandisha pelos marroquinos.
Ela era a Grande Mãe, regente do céu e do planeta Vênus.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

22/12 - DEUSA HSI WAN MU

Festival taoísta dedicado às Deusas Hsi Wan Mu, a mãe Terra e Tao, a Mãe Natureza.

Hsi Wang Mu era a representação do princípio feminino Yin e, juntamente com seu consorte Mu Kung, o princípio masculino Yang, criou a Terra e os seres vivos.

Hsi Wang Mu era representada com corpo de mulher e com a cauda de leopardo, dentes de tigres e cabelos desgrenhados.

Ela é a guardiã da Erva da imortalidade e mora no Monte Kunlun, comandando todos os gênios da Natureza.

Dao ou Tao significa caminho, era considerada a Mãe primordial e, juntamente com seu consorte, o vento, gerou as divindades e os seres humanos.

21/12 - SABÁT DE LITHA

O auge da luz marca o poder maxímo do Sol, prenunciando, também, o começo de seu declínio.

Por isso o Solstício de Verão é um marco, assinalando o início da metada escura o ano.

O Deus e a Deusa estão vivendo o êxtase da sua união, a natureza comemora com a beleza das flores e a abundância dos frutos.

A Deusa está plena de promessas e a natureza vsas nutrir e fortalecer a nova vida.

A energia deste Sabbat é de plenitude, realização, manifestação e mudança.

Tudo o que pedir pode ser realizado, pois a Deusa está plena de possibilidades e a força vital está em seu auge.

16/12 - FESTIVAL DE SAPIENTIA

Festival de Sapientia, a Deusa da Sabedoria, em Roma.

Sapientia do latim, senhora sabedoria, equivalente à Deusa Sophia,
tornou-se uma Deusa venerada pelos gnósticos, hermetistas, alquimistas, cabalistas e filósofos medievais.

Era representada, às vezes, como a Sereia dos Filósofos, despejando o vinho branco do conhecimento e o tinto da iluminação dos seus seios, surgindo do Mar Universal.

Os místicos renascentistas assemelham-na as vezes, à sabedoria de Deus, à Deusa Interior, à Mãe natureza ou à Virgem Maria.

Uma antiga Deusa romana da sabedoria e das profecias em era Egeria, cujo nome é usado ainda hoje, para designar as mulheres conselheiras.

A lenda descreve-a como uma ninfa aquática que se apaixonou e casou com o rei Numa Pompilius, ensinando-lhes os rituais corretos de veneração da terra.

Também foi Egeria quem nos deixou de legado as primeiras leis de organização das cidades.

Mais tarde, ela tornou-se uma divindade completa, venerada pelas mulheres grávidas, que pediam presságios e orientação sobre seus filhos.

Seu culto foi assimilado ao da Deusa Diana, com quem dividia oo altar e a fonte do bosque sagrado de Nemi.

Medite neste dia sobre aqueles aspectos de sua vida onde precise buscar ou demonstrar mais sabedoria.

Evoque as Deusas da sabedoria Athena, Minerva, Sophia, Kista, Sapientia ou a mulher coruja, e peça ao seu animal de poder ou à Coruja Branca, que intercedam perante às Deusas e lhe tragam mensagens esclarecedoras, sinais ou presságios sobre como agir com segurança e sabedoria.

13/12 - DEUSA ROMANA JUNO LU CINA


Festa da Belíssima, na Itália, celebração da antiga Deusa romana Juno Lucina, deusa da luz e do parto.

Seu emblema era o pirilampo e em suas festas realizavam procissões com velas.

As lendas diziam que a Deusa, vestida de branco e coroada de luz, aparecia ao alvorecer, deslizando sobre a neve e trazendo comida para os pobres.

Neste dia, as "streggas" ( bruxas), acendem fogueira ou usam tochas em rituais para afastar o mal, a escuridão e para combater o mau

12/12 - FESTIVAL ANUAL MEXICANO


Festival anual mexicano dedicado à Nossa Senhora de Guadalupe.
Este dia era uma antiga data sagrada da Deusa asteca Coatlicue, que foi posteriormente identificada com a Virgem Maria, assim como também acontecera à Deusa Tonantzin.

Na Mitologia asteca, a Terra era representada como uma Deusa com cinco saias de serpentes, correspondentes às cinco direções ( incluindo o centro).
Às vezes, havia cinco irmãs como Deusas da Terra, mas na maior parte dos mitos, Coatlicue aparece como a Mãe criadora, senhora da vida, da morte e da natureza.

Em seu aspecto luminoso, ela é representada adornada de penas brancas e jóias de jade e esmeraldas e flutuando, emvolta em névoa, à luz da lua.
Quando fertilizada pelas pedras de jade e esmeralda, ela gerou o Deus Quetzalcoatl.

Em seu aspecto escuro, ela é anciã da morte, uma mulher feia, escura, desmanzelada, usando uma saia com serpentes enroladas, adornada com mãos e corações humanos, cercada de sapos e nutrindo-se de cadáveres.

Colha vários galhos de distintas ervas e com eles construa uma vassoura, amarrando os galhos num cabo de vassoura.
Varra toda a casa com este vassoura pedindo que Coatlicue limpe energeticamente o ambiente, banindo todo o mal.


11/12 - DEUSA ARIANRHOD


Dia consagrado à Deusa Celta Arianrhod, a Rainha da neve, senhora da Lua e da Magia, guardiã da Roda de Prata, cuja morada celeste era na Constelação Corona Borealis.

Segundo as lendas, Arianrhod era uma pálida e linda mulher, filha preferida da Deusa galesa Don, vivendo em seu castelo Caer Arianrhod em uma ilha isolada.

Ela se apresentava de forma dupla como virgem e como mãe, padroeira da Lua, da noite, do amor, da sexualidade, da magia, da justiça e do destino.

Mitos mais tardios apresentam-na como uma Deusa Mãe, girando a roda de prata e transformando-a em uma barca lunar.

Nela, Arianrhod transportava as almas dos mortos para a Lua ou para sua constelação.

Outro mito também descreve-a como Morgause ou Margawse, a Deusa da Lua e da noite, transformada pelos romances medievais em uma simples feiticeira.

Quando precisar do auxilio dessa Deusa, acenda uma vela branca, incenso de jasmim e uma rosa branca, ofereça-a fazendo seu pedido.